O mercado de IOT e a cidade
De acordo com a Anatel, o mercado de IOT (Internet das Coisas, na tradução do inglês) deverá movimentar US$ 200 bilhões até 2025 somente no Brasil. A Internet das Coisas já vem contribuindo e muito para alguns setores, principalmente fora do Brasil. Por aqui, está sendo aplicada no campo e na indústria como forma de programas de eficiência em seus planos de manutenção e consequente redução de custos. Na agricultura, por exemplo, essa aplicação se dá fundamentalmente para acompanhamento das silviculturas, das características do solo e do crescimento das plantações, além de monitoramento de pragas.
Um dos maiores obstáculos para o avanço da implantação dessa tecnologia é justamente a velocidade da banda, que por aqui ainda está muito atrás da velocidade média mundial do 4G, figurando apenas em 42º lugar num ranking formado por 77 países. Espera-se que a chegada do 5G nos próximos anos seja o salto necessário para que os benefícios da Internet das Coisas possa realmente tomar conta de nosso dia a dia.
Enquanto isso não acontece, a Otima tomou a iniciativa de colocar em prática um dos planos mais ambiciosos relacionados à IOT no país. Em São Paulo, estamos equipando os abrigos de ônibus com sistema de Wi-Fi e sensores de presença, passantes, energização, raio UV, ruído, nível de chuva, umidade relativa do ar, qualidade do ar e RFID (Identificação por Radiofrequência).
Presente em mais de 94% das vias públicas de São Paulo, a Otima já começou a estruturar os dados de diferentes regiões. A ideia é que nosso mobiliário seja um verdadeiro catalizador de informações do microssistema, ou seja, uma ferramenta que indicará as condições de ruas e bairros, em tempo real, ajudando o monitoramento e auxiliando a gestão da cidade.
Para a mídia exterior, a IOT trará um grande avanço, uma vez que, ao entendermos melhor o contexto de vida das pessoas, poderemos sugerir formas diferentes de impactá-las, aumentando ainda mais a penetração de nossas campanhas.
Nosso objetivo é transformar a jornada das pessoas nas ruas. Queremos uma cidade cada vez mais conectada, com interação e tendo os cidadãos novamente como protagonistas. Queremos uma InterativiCidade.
Anderson Santos, head de Planejamento Estratégico da Otima